Divide

11:00


Olá pessoas! Um dos meus cantores favoritos é o Ed Sheeran, as letras das músicas dele sempre falam comigo e a voz do moço é simplesmente uma delícia de ouvir. Depois de algumas músicas e um especial no Spotify, o meu ruivinho favorito soltou o novo álbum Divide inteirinho pra gente ouvir no dia 3 de Março e, depois de ouvir muito essas músicas no repeat, eu vim aqui dar a minha opinião e dividir as minhas favoritas com vocês. O CD tem 16 faixas na edição deluxe que vão de mais animadinhas com uma pegada folk feat. pop e um pouquinho de rap até as baladas que ganham meu coração toda vez que eu escuto. As letras maravilhosas nunca foram dúvida, alguns dos maiores hits que a gente canta hoje em dia são de autoria dele (em partes, pelo menos) e não foi diferente com as que ele apresentou no novo trabalho, sempre com uma vibe de volta pra casa, amigos e amores de infância que ele carrega nos trabalhos. Claro que ele já estreou quebrando vários recordes: Divide foi o álbum com mais reproduções em 24 horas (57 MILHÕES!), colocou duas músicas nos primeiros lugares das mais tocadas (Castle on the Hill e Shape of You), as músicas acumulam mais de 1 bilhão de views no Youtube e TODAS ELAS entraram para as mais tocadas no Spotify do Reino Unido de uma vez só! Depois de tudo isso, vocês já devem ta com as expectativas lá em cima né? Então vamos, música por música, saber o que eu achei do retorno do Ed Sheeran. 


Tudo começa com Eraser, o clima já lá em cima. A maior parte da música é um rap (maravilhoso pra treinar inglês viu!) e o refrão é cantado. Como eu falei, tem toda aquela história de cresci em cidade pequena, cantava na igreja, um climinha que eu amo nas músicas do Ed. A pegada geral é muito gostosinha, uma batida bem bacana de acompanhar. Apesar disso, não chega a ser uma das minhas preferidas do álbum, porém é muito boa e eu já ouvi várias vezes pra decorar a única parte que eu consigo cantar junto, que é o refrão mesmo haha. 


A segunda já é conhecida do público, Castle on the Hill foi lançada em Janeiro e ganhou meu coração instantaneamente. É agitada mas não do tipo de dançar, uma batida mais gostosa mesmo. A letra foca mais nos amigos de infância dele e todas aquelas histórias da ponte são reais, o ruivo disse em uma entrevista que quando esses amigos ouviram a faixa pela primeira vez caíram no choro. Essa é, com certeza, uma das minhas favoritas do CD e o refrão não sai da minha boca, eu amo de paixão. 


Dive é pra galera apaixonada, mas com uma pegada forte de sofrência. A balada surpreende por seguir pra um lado menos eu te amo e mais "não me chame de baby a não ser que isso seja pra valer", em uma tradução livre. Ele quer se proteger antes de se entregar para a moça e ta pedindo pra ela jogar a real com ele, quem nunca né? O vocal feminino que a gente escuta no segundo verso é da Jessie Ware, que gravou a música com 8 meses de gravidez. Também tem participação dela em Happier e New Man. Eu posso estar me repetindo, mas essa música é uma das minhas preferidas, eu sou chegada nas músicas pós-toco e dor de cotovelo, canto o refrão numa força que parece que a dor é minha. 


Shape of You também é queridinha da galera, lançou em Janeiro com Castle on the Hill e ganhou até filtro exclusivo no Snapchat. É a chiclete do álbum, daqueles pops que a gente gosta e não para de cantar sem perder a essência do Ed que é o que faz tudo dar certo. Te desafio a não repetir o refrão depois de ouvir ou dançar um pouquinho quando começar a tocar, essa faixa já era sucesso certo desde que foi gravada e foi uma excelente escolha pra lançar antes, melhor primeira impressão impossível. 


Perfect concorre ao prêmio de letra mais linda e de arrancar suspiros do álbum hein! A música foi escrita para a namorada do Ed, a Cherry Seaborn, e conta toda aquela história de amor de infância de um jeito bem inocente e apaixonante, perfeita pra todas as meninas se iludirem, ops, se apaixonarem. Brincadeiras a parte, não tem como não soltar um ownn ouvindo. Apesar disso, não entra nas minhas favoritas, acho que tem baladas mais fortes no CD. 


Galway Girl é aquela nada demais, sabe? É legal, boa de escutar, a parte do rap é massa, mas nada que tenha me marcado profundamente. É basicamente sobre uma menina que tocava numa banda irlandesa e se apaixonou por um moço inglês, no big deal. Essa faixa nasceu de uma fase no ano passado quando o Ed tava viajando o mundo e passou uma temporada com a banda irlandesa Beoga na sua casa. A grande quantidade de músicas folk no álbum tem muito a ver com essa visita da galera. 


Se tu sofreu com Dive, senta e chora com Happier meu amor. Porque se antes ele não tinha certeza, agora ele sabe que, não só a menina não quer nada com ele, como ainda ta mais feliz com outro. Oh tristeza, gente. Se tu sentir uma pequena semelhança com o estilo do primeiro trabalho do Ed, o +, ta sentindo certo. Acontece que a faixa foi inspirada no término com uma ex-namorada de infância chamada Alice, a mesma que inspirou o primeiro álbum do moço inteirinho. Ele reencontrou ela num casamento e escreveu a música por isso, bem sofrido mesmo. Acho fofa, acho a letra boa de cantar (porque tem daquelas que eu nem me dou o trabalho de aprender né) e acho que vai entrar pra playlist de música triste sim. 


Em New Man ele já ta mais positivo, ela tem outro mas ele não quer saber não, não tem nada a ver com a vida dele, bem me poupe dos detalhes mesmo. Quase toda ela é um rap, a minha favorita com essa pegada, e não me representa nada demais não. É legal, mas só isso. 


Heart's Don't Break Around Here segue a linha fofura de Perfect, inclusive também foi escrita pra Cherry (oh, moça sortuda!). Aquela coisa, letra bonita, batida fofa, muitos suspiros, bem Ed Sheeran mesmo. Acho meiga, vou ouvir e cantar porque gosto dessas palhaçadas românticas já que sou trouxa. 


What Do I Know é vibes paz mundial, vamos mudar o mundo com um piano, espalhar positividade e ser felizes. Acho a mensagem válida mas tudo meio parado, porque a gente não faz essa mudança enquanto dança? Eu achava mais negócio, hein. 


Já que a nossa amiga Cherry não cansa de homenagem, vamos falar de How Would You Feel (Pean). Ela foi lançada sozinha um pouquinho antes do álbum completo e já subiu pras mais tocadas, é daquelas baladas que não tem como não amar à primeira vista. Quase que não entra no CD viu? O boy escreve tanta música que, quando fez essa, mandou num email pra namorada e só foi lembrar dela depois que o Divide já estava finalizado, quando perguntou pra moça qual era a faixa favorita dela e ela disse que era aquela que ele nem lembrava. Obrigada Cherry por essa memória maravilhosa que nos deu de presente essa fofura de música. 


Já vou adiantando que chorei. Supermarket Flowers fala sobre a morte da avó do Ed pelo ponto de vista da mãe dele, ou seja, é uma filha lamentando a perda da mãe. O plano não era ter ela no álbum, o cantor queria manter pra si em respeito ao avô, mas o pai dele insistiu para que ela fosse tocada no funeral da vó do Ed e o avô dele disse que ela tinha que estar no CD. Bendito seja esse avô viu, porque é a letra mais linda do álbum inteirinho, já comecei chorando. 


A história de Barcelona é meio complicada mas super acertada. A ideia era que ela fosse o primeiro single do álbum, já tinha até clipe pra gravar na cidade espanhola, mas quando já tava tudo quase pronto o empresário do Ed, Stuart Camp, disse que não era bom o suficiente e ele começou praticamente do zero, isso por confiar muito na opinião do amigo. A faixa acabou entrando como uma extra no deluxe e eu concordo com a decisão viu? Pra mim ela não ia pegar tanto quanto as que foram lançadas antes. No fim das contas é divertida mas não faz bem meu gênero, pelo menos não assim de cara. 


Que o Ed é o rei dos parças no mundo dos famosos a gente sabe né? Uma das celebs amigas dele é o rapper Fuse ODG, que convidou o ruivo pra passar um tempo em Gana, onde ele tem uma mansão, e foi dessa viagem que saiu Bibia Be Ye Ye. O refrão foi feito de madrugada, eles viraram a noite com aquilo e no dia seguinte que saiu o resto da canção. Senti que todas as faixas com uma vibe mais diferentona ficaram como música extra do deluxe, o que aconteceu com essa. Tem toda uma pegada de ritmos africanos e o refrão em um dialeto ganês, a energia é boa mas também não me conquistou. 


Nancy Mulligan conta a história dos avós paternos do Ed, que tiveram um amor proibido no maior estilo Romeu e Julieta. Acontece que uma das família era super católica e a outra extremamente protestante, e quando eles se apaixonaram deu a maior treta e rolou até fuga pra casar. A faixa é toda na pegada irlandesa que tem influência da banda Beoga, a mesma de Galway Girl, mas deixa bem mais claro os ritmos típicos de lá. Ou seja, nessas faixas bônus já fomos pra Barcelona, Gana e Irlanda, Ed Sheeran também é cultura galera! Acho a história fofa e depois de um tempo você vai acostumando com o ritmo bem marcado e começa a cantar na maior alegria, curti real. 


Save Myself termina o álbum meio bad mas passando uma mensagem importante pra viver a vida: não adianta fazer tudo por todo mundo, até por pessoas que não merecem, e esquecer de si mesmo. Achei bem deprê mas super verdadeira, ótima pra mandar indireta pra aquelas amigas falsianes que você ajuda e viram as costas depois! Provavelmente vou sofrer com ela em algum momento, bem vida real mesmo! 

E aí gente, quais são as considerações finais de vocês sobre o Divide? Ele ta todo disponível no Spotify viu, pode ir lá escutar e me contar a tua música preferida aqui nos comentários. Mil beijos!


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1 comentários

  1. Também curto muito as músicas dele, nada de coisa pesada aos ouvios, o que ele faz é música de verdade e não barulho kkkkk Além de usar o talento para nos levar a refletir sobre a vida! Muito obrigado por esse post!

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“Quando Deus muda nossos planos é porque algo vai melhorar. Confie.” Salmo 37.5

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